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Rindo à Toa – Xote dos Milagres

Rindo à Toa

Tô numa boa
Tô aqui de novo
Daqui não saio
Daqui não me movo
Tenho certeza
Esse é o meu lugar
Ah Ah!...

Tô numa boa
Tô ficando esperto
Já não pergunto
Se isso tudo é certo
Uso esse tempo prá recomeçar
Ah Ah!...

Doeu, doeu, agora não dói
Não dói, não dói
Chorei, chorei
Agora não choro mais...

Toda mágoa que passei
É motivo prá comemorar
Pois se não sofresse assim
Não tinha razões prá cantar...

Há Há Há Há Há!
Mas eu tô rindo à toa
Não que a vida
Esteja assim tão boa
Mas um sorriso ajuda a melhorar
Ah Ah!...

E cantando assim
Parece que o tempo voa
Quanto mais triste
Mais bonito soa
Eu agradeço por poder cantar
Lalaiá Laiá Laiá Iê!...

Xote Dos Milagres

Escrevi seu nome na areia
O sangue que corre em mim sai da tua veia
Veja só você é a única que não me dá valor
Então por que será que este valor é o que eu ainda quero ter
Tenho tudo nas mãos, mas não tenho nada.
Então melhor ter nada e lutar pelo que eu quiser

Ê, mas péra aê.
Ouça o forró tocando e muita gente aê
Não é hora pra chorar
Porem não é pecado se eu falar de amor
Se eu canto sentimento seja ele qual for

Me leva onde eu quero ir
Se quiser também pode vir
Escuta o meu coração
Que bate no compasso da zabumba de paixão

Ê pra surdo ouvir, pra cego ver que este xote faz milagre acontecer.
Ê pra surdo ouvir, pra cego ver que este xote faz milagre acontecer.
Ê pra surdo ouvir, pra cego ver que este xote faz milagre acontecer.
Ê pra surdo ouvir, pra cego ver Falamansa faz milagre acontecer.

Bezerra da Silva




Bezerra da Silva (Recife, 23 de fevereiro de 1927 — Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2005) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro, considerado o embaixador dos morros e favelas. Cantou sobre os problemas sociais encontrados dentro das comunidades, se apresentando no limite da marginalidade e da indústria musical.

Os principais temas foram os problemas sociais dentro das comunidades, entre eles: a malandragem e ladrões à margem da lei, a maconha, e outras linguagens. É considerado um dos principais expoentes do samba do estilo partido alto.

Nordestino, desde a infância foi ligado à música e sempre "sentiu" que apresentava o dom de tocar, causando atritos com a família.

O pai, da Marinha Mercante, saiu de casa quando Bezerra era pequeno, vindo morar no Rio de Janeiro. Com isso, depois de ingressar e ser expulso da Marinha Mercante, descobriu o paradeiro do pai e veio atrás dele. Causando mais atritos com o pai, foi morar sozinho, no Morro do Cantagalo, trabalhando como pintor na construção civil. Juntamente, era intrumentista de percussão e logo entrou em um bloco carnavalesco, onde um dos componentes o levou para a Rádio Clube do Brasil, em 1950.

Durante sete anos viveu como mendigo nas ruas de Copacabana, onde tentou suicídio e foi "salvo" por um Santo da Umbanda, onde ele se tornou um praticante até ingressar numa Igreja Evangélica. A partir daí passou a atuar como compositor, instrumentista e cantor, gravando o primeiro compacto em 1969 e o primeiro LP seis anos depois.

Inicialmente gravou músicas sem sucesso. Mas a partir da série Partido Alto Nota 10 começou a encontrar o público. O repertório dos discos passou a ser abastecido por autores anônimos (alguns usando codinomes para preservar a clandestinidade) e Bezerra notabilizou-se por um estilo Sambandido (ou Gangsta Samba), precursor mesmo do Gangsta Rap norte-americano. Antes do Hip Hop brasileiro, ele passou a transmitir do outro lado da trincheira da guerra civil não declarada: "Malandragem Dá um Tempo", "Seqüestraram Minha Sogra", "Defunto Cagüete", "Bicho Feroz", "Overdose de Cocada", "Malandro Não Vacila", "Meu Pirão Primeiro", "Lugar Macabro", "Piranha", "Pai Véio 171", "Candidato Caô Caô".

Em 1995 gravou pela Sony "Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró: Os Três Malandros In Concert", uma paródia ao show dos três tenores, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras. O sambista virou livro em 1998, com "Bezerra da Silva - Produto do Morro", de Letícia Vianna.

Em 2001 retornou à fé evangélica através da Igreja Universal do Reino de Deus e em 2003 gravou o CD Caminho de Luz com músicas gospel. Em 2005, perto da morte, mas ainda demostrando plena atividade, participou de composições com Planet Hemp, O Rappa e outros nomes de prestígio da Música Popular Brasileira.

Morreu em 2005, aos 77 anos de idade, perto de completar 78, eternizando-se no mundo do samba.

Bezerra morreu na manhã de segunda-feira, dia 17 de Janeiro de 2005 aos 77 anos, depois de sofrer uma parada cardíaca. De acordo com o último boletim médico, a causa do óbito foi falência múltipla dos órgãos. O corpo de Bezerra foi velado no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. O sepultamento foi em uma terça-feira no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju.

Bezerra estava internado desde o dia 28 de outubro, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital dos Servidores do Estado, Rio de Janeiro, com embolia pulmonar e pneumonia.

O Rappa !

 

O grito "olha o rapa!" significa ruas vazias e gente correndo. Nem poderia ser diferente. Na gíria popular, rapa é o caçador de camelôs, o inimigo número um da economia informal. Porém, uma pequena variação desse sinal de alerta, já quer dizer pistas cheias de gente. Com um "p" a mais e usando as calçadas como fonte de inspiração, O Rappa faz apenas contrabando de idéias.

O Rappa é uma banda brasileira conhecida por suas letras de forte impacto social. Seu ritmo não é exatamente definido nem mesmo pela própria banda. Embora seja de início principalmente reggae e rock, a banda também incorporou elementos de samba, funk, hip-hop, rap e MPB.

Um de seus maiores sucessos, a canção "Pescador de Ilusões", do ex-baterista Marcelo Yuka, tornou-se sucesso no CD em que foi lançada primeiramente, Rappa Mundi, e novamente no Acústico MTV de 2006, com o refrão "Valeu a pena, valeu a pena". O mesmo feito de popularidade veio com a canção "Me Deixa", também de Marcelo Yuka.

Em 2005 foi lançado o Acústico MTV, no qual a banda resgata alguns sucessos e outras canções nem tão famosas, do primeiro ao último disco lançado na época, e introduz duas canções inéditas: uma feita especialmente para o Acústico - "Na frente do Reto" - e outra que entraria em O Silêncio Q Precede O Esporro - "Não perca as crianças de vista" - mas ficou de fora da lista de canções. Em 1993, com a vinda do cantor regueiro Jamaicano Papa Winnie ao Brasil, foi montada uma banda às pressas para acompanhar o cantor em suas apresentações. Formada por Nelson Meirelles, na época produtor do Cidade Negra e de vários programas de rádios alternativas do Rio de Janeiro; Marcelo Lobato, que havia participado da banda África Gumbe; Alexandre Menezes, o Xandão, que já havia tocado com grupos africanos na noite de Paris e Marcelo Yuka, que tocava no grupo KMD-5. Após essa série de apresentações como banda de apoio do jamaicano, os quatro resolveram continuar juntos e colocaram anúncio no jornal O Globo para encontrar um vocalista. Dentre extensa lista de candidatos, Marcelo Falcão foi o escolhido.

A decisão sobre o nome da banda envolveu opções como "Cão-careca" e "Bate-Macumba". O nome escolhido - O Rappa - vem da designação popular dada aos policiais que interceptam camelôs, os rapas. Com um p a mais para diferenciar, o nome foi escolhido. Um exemplo de a palavra rapa ser aplicada aos caçadores de camelôs pode ser encontrado na canção "Óia o rapa!" na composição de Lenine e Sérgio Natureza, gravada pela banda no CD Rappa Mundi.

Finalmente, com Falcão na voz, Marcelo Yuka na bateria, Xandão na guitarra, Nelson Meireles no contra-baixo e Marcelo Lobato no teclado, estava formado O Rappa.

Em 1994, lançaram seu primeiro disco, que levou o nome da banda. O Rappa não obteve muito sucesso e foi o único disco com a presença de Nelson Meireles, que abandonou a banda por motivos pessoais. Com a saída de Nelson Meireles, Lauro Farias, que tocava com Yuka no KMD-5, assumiu o contrabaixo.

Em 1996, foi lançado o CD Rappa Mundi, que praticamente introduziu a banda no cenário nacional e quase todas as canções foram sucesso. Entre elas, Pescador de Ilusões, A Feira e a versão nacional para o sucesso de Jimi Hendrix, Hey Joe.

Depois de três anos sem um álbum novo, em 1999 vem a público Lado B Lado A. Com letras "mais fortes" que o anterior, mostra o amadurecimento da banda e revela Yuka como letrista de alto nível em canções como Minha Alma (a paz que eu não quero) e O que sobrou do céu, além de Tribunal de Rua, que narra história baseada em fato real, conhecido na mídia como "Rambo, o torturador", que foi a capa da revista Veja de 09/04/1997. Os videoclipes das duas primeiras foram premiadíssimos, tornando-se sucesso nacional.

Em 2000, O Rappa causou "comoção pública e muita indignação" entre diversas bandas: no Rock in Rio que ocorreria no ano seguinte, a banda seria colocada antes de alguns americanos, e protestaram. Foram retaliados com exclusão, e 5 bandas brasileiras saíram do festival em protesto (Skank, Raimundos, Jota Quest, Cidade Negra e Charlie Brown Jr.)

Em 2001, o baterista Marcelo Yuka foi vítima direta da violência urbana, ao ser baleado durante tentativa de assalto, ficando paraplégico e assim impossibilitado de tocar bateria. Lobato assumiu o instrumento (deixando para seu irmão Marcos Lobato, contribuinte d'O Rappa, os teclados, este não entrou oficialmente para a banda) e O Rappa voltou a tocar. Mesmo debilitado, o baterista voltou ao grupo e no mesmo ano lançaram o disco Instinto Coletivo ao vivo, com um show gravado em 2000, ainda com Yuka na bateria e três inéditas de sua autoria.

Yuka desligou-se d'O Rappa deixando inimizade com os outros companheiros, alegando ter sido expulso por não concordar com o novo rumo que a banda vinha seguindo. Yuka fundou outro grupo, F.ur.t.o (Frente Urbana de Trabalhos Organizados), que faz parte de um projeto social homônimo, que, segundo Yuka, era algo maior do que O Rappa o possibilitava. A dedicação de Yuka ao projeto F.ur.t.o. pode ser vista mesmo durante sua estadia n'O Rappa: ele aparece com uma camiseta preta com o nome F.ur.t.o. em branco durante o vídeo clipe Minha Alma (A paz que eu não quero) vídeo clipe que deu toda a projeção ao O Rappa como movimento social e não somente uma banda de rock.

Em 2003, O Silêncio Q Precede O Esporro, primeiro álbum sem ligação com Yuka foi lançado. Sem as letras de Yuka, Marcos Lobato, tecladista colaborador, tornou-se o principal compositor com a autoria de diversas canções de sucesso como Reza Vela e Rodo Cotidiano. Em parceria com Carlos Pombo compuseram O Salto, com letra forte em relação ao resto do disco, mais ameno sem as letras de Yuka. Em seguida foi lançado o DVD homônimo, gravado ao vivo no Olimpo - Rio de Janeiro.

Em 2005, atendendo a convite por parte da MTV Brasil, a banda gravou o especial Acústico MTV com participação de Maria Rita em "O que sobrou do céu" e "Rodo Cotidiano", e Siba, do Mestre Ambrózio, na rabeca em algumas canções. O disco também rendeu um DVD com algumas canções além das presentes no CD.

Fatos curiosos:

1. Falcão nasceu e cresceu no bairro Engenho Novo na cidade do Rio de Janeiro. Mudou-se para a Barra da Tijuca após sofrer um assalto.

2. Cantou com Marcelo D2 a versão de "Hey Joe" de Jimmy Hendrix.

3. "Primeiro queria tirar esse estigma d'O Rappa de banda social. Não é isso. Não sentamos na frente do telejornal para termos assunto para as letras. O que acontece é que todos da banda são de comunidades carentes do Rio de Janeiro, menos Xandão, que veio do Nordeste. Mesmo agora, no auge de nossa carreira, não esquecemos nossa origem. Sempre que dá tempo, damos um pulo onde a gente nasceu para ver como andam as coisas, tomar umas cervejas com amigos, ver como a molecada tá crescendo. Tudo isso é fonte de inspiração", disse Falcão, em entrevista.

4. Uma frase do Falcão "pois é melhor escapar fedendo do que morrer cheiroso"

Marcelo D2

Marcelo Maldonado Gomes Peixoto ou Marcelo D2, Nascido em 1967, num hospital em São Cristóvão, cresceu em Maria da Graça e aos 9 anos foi morar no Andaraí (sua casa não era no morro, ficava no asfalto), mas era vizinho da marginalidade.

Até a sexta série foi bom aluno, mas um dia foi expulso, começou a zoar e foi nessa época que seus pais Dark Gomes Peixoto e Paulete se separaram, Marcelo ficava até 72 horas sem aparecer em casa, roubava, fumava, cheirava e bebia cachaça, foi quando seu pai foi até a casa onde D2 morava com a mãe, esperou o menino chegar e como diz Marcelo: " Ele me deu um socão na cara e disse: Vou te bater como homem, você está zoando o barraco da sua mãe ! "

A partir daí, aos 13 anos, Marcelo começou a se emendar e trabalhar, foi entregador de jornal, office boy, porteiro, servente de botequim, vendedor de loja de móveis, camelô, faxineiro de uma casa de shows sub-underground.

Sua mãe casou-se novamente e ele foi morar no Catete com seu pai, saída estratégica pois a maioria dos camaradas de sua idade estavam virando traficantes e alguns deles morrendo.
Serviu o exército e casou-se aos 19 anos, Sonia tinha 16 anos, foi paixão mesmo, Stephan foi pintar 5 anos depois. A crise aperta e mesmo se empenhando em seu trabalho (na loja de móveis) não foi suficiente. Eles acabaram viajando para Maringá, interior do Paraná, onde a família da Mina tinha negócios, mas não funcionou e Marcelo acabara de volta ao Rio.

Um encontro casual entre D2 e Skunk, pelas ruas do Catete, foi a semente do grupo. D2 usava uma T-Shirt do Dead Kennedys e Skunk, vendedor e artezão de camisetas de Rock, deu início a um diálogo e daí nasceu a amizade e vocação. Skunk falava de música todo o tempo nesse momento D2 resolveu que queria ser músico. A Banda não era pra ser de Rap e sim de Rock, mas eles não sabiam tocar nada e queriam cantar.

O nome da banda foi tirado da revista americana High Times, especializada em cannabicultura. Mais tarde, se juntaram à Skunk e D2, Rafael (guitarra), Formigão (baixo) e Bacalhau (bateria).
Quando Skunk morreu foi abalo geral, e quase significou o fim da banda, mas Marcelo ficava imaginando, que outra coisa faria senão cantar?

Um mês depois estava fazendo show em BH.
Já de contrato assinado com a Sony, gravando o 1º disco, D2 se envolveu numa confusão após um show no circo voador, acabou rompendo tendão, ligamentos, artérias (após dar um bico no Blindex) desmaiou, perdeu 1/3 de sangue e levou 135 pontos. Depois dessa sossegou e a pedido da mãe, diz ter sido este o último dia que bebeu cachaça.

Hoje está casado novamente com Manuela Cruz, de 20 anos, mora numa casa em Laranjeiras, onde montou um estúdio e gravou seu cd solo, um sonho que tinha desde os tempos do Planet Hemp. Protegido pelo seu cachorro "Escadinha" teve toda a tranquilidade para finalizar este cd.
MARCELO D2 na Lata sem Dó.

Costa Concordia

Concordia

O Costa Concordia é um navio transatlântico, destinado a cruzeiros operado pela companhia italiana "Costa Crociere S.p.A.".
O navio de carreira foi construido pelo estaleiro "Fincantieri - Cantieri Navali Italiani S.p.A.", Trieste, Itália.
O barco dispõe de 26 botes salva-vidas localizados no deck 4.
"Costa Concordia", assim como todos os navios da "Costa Crociere S.p.A." adota os padrões "R.I.N.A. Green Star" que o colocam como "Clean Sea" e "Clean Air". Ele adotou rígidas especificações em suas operações com o objetivo de proteger o meio ambiente, mantendo o ar e o mar limpo.
O Concordia é um navio de cruzeiro voltado para a diversão, desporto e descanso.
Das 1.500 cabines, mais de 500 dispõe de varandas voltadas para o mar.
O nome do navio, Concordia, simboliza paz e harmonia entre pessoas e países. Grandes cidades como Paris, Roma, Londres e Atenas, cidades européias, são lembradas na identificação dos lugares do navio, assim como as pontes foram batizadas com nomes em homenagem a países da Europa, começando pela Olanda (ponte 1), Svezia (ponte 2), Belgio (ponte 3), Grecia (ponte 4), Italia (ponte 5), Gran-Bretagna (ponte 6), Irlanda (ponte 7), Portogallo (ponte 8), Francia (ponte 9), Germania (ponte 10), Spagna (ponte 11), Austria (ponte 12) e Polonia (ponte 14). O deck 13 por superstição não existe e não recebeu nome.
A área para esportes distribuida em duas pontes, ocupa uma area total de quase 2.000 metros quadrados, com uma piscina no centro, das quatro piscinas, duas tem telhados de vidro removíveis. Uma tela de televisão gigante foi instalada junto a piscina principal. Estão disponíveis 5 hidro-massagem tipo Jacuzzis.
O navio tem 13 bares com tamanhos e diferentes temas de decorações. Música e dança estão disponíveis no "Budapest Piano Bar", "Salone Londra", "Grand Bar Berlin", "Discoteca Lisbona" e no salão de bailes "Vienna Dance Lounge".
A bordo encontra-se também um simulador de corridas de Grande Prêmio de Formula 1.
O navio dispõe de serviço de refeições nas cabines. Os restaurantes "Roma Restaurant", "Milano Restaurant", "Samsara Restaurant", "Club Concordia", "Parigi Buffet Restaurant" e "Caffetteria Helsinkisão" são áreas para não fumantes.
As cabines estão localizadas nas pontes Olanda, Svezia, Gran-Bretagna, Irlanda, Portogallo, Francia, Germania e Spagna.
No deck Belgio, estão o piso inferior do "Milan Restaurant", o "Roma Restaurant", o "Europa Bar", o "Samsara Restaurant", o "Service Desk" atendimento aos passageiros, a agência de viagens, e o piso inferior do "Athens Theater".
Na ponte Grecia, ficam o "Milan Restaurant" e "Roma Restaurant", assim como a "Lisbon Disco", "Prague Lounge", o centro de internet, galeria de fotos, e o segundo nível do "Athens Theater".
O deck 5, Italia, acomoda o "Barcelona Casino", o salão de videogames, e o "Budapest Piano Bar", salão de dança "Vienna Ballroom", "London Lounge", "Stockholm Sports Bar", "Helsinki Cafeteria", "Berlin Grand Bar", "Dublin Bar", salão de jogos de cartas, biblioteca, galeria de artes, lojas e o terceiro nível do "Athens Theater".
O "Squok Club", o solarium, e o "Ristorante Buffet Parigi" estão na ponte Germania.
A ponte Francia, deck 9, comporta o "Ristorante Buffet Parigi", "Lido Riviera Magica", "Lido Mediterraneo", duas piscinas e quatro hidro-massagens.
As termas "Samsara Spa" com vista panorâmica para o mar, ao lado do "salão de beleza Vênus", do "Lido solarium" e do "Club Concordia" compõe as facilidades da ponte "Spagna".
No deck Austria estão as áreas de esporte, as quadras de tenis e bola ao cesto e a pista para caminhadas.
A ponte 14, "Polonia", a mais alta de todas, abriga o "Samsara Spa" e o acesso ao tobogã das piscinas.
O "Costa Concordia" realiza cruzeiros na Tunisia, Ilha de Malta, Grécia, Chipre, Egito, Tunísia e Ilhas Baleares.
O "Costa Concordia" é um navio gêmeo do "Costa Serena", e são os maiores barcos da "Costa Crociere" em capacidade para o transporte de passageiros, a sua lotação chega a 4.890 pessoas embarcadas (3.780 passageiros, 1.110 tripulantes). Ambos foram construidos pela "Fincantieri - Cantieri Navali Italiani S.p.A.". Estes barcos deram origem a um grupo de navios de cruzeiro que fazem parte de uma nova "Classe" de navios.

Informações Gerais
Nacionalidade:    Italiana
Dono:    Costa Crociere S.p.A.
Estaleiro:    "Fincantieri - Cantieri Navali Italiani S.p.A."
Entrada em serviço:    17 de Julho de 2006
Status:    Em Operação
Tonelagem:    114.5000 tons brutas
Comprimento:    290 m
Largura:    35,5 m
Pontes:    17 (13 estão abertas aos passageiros)
Velocidade:    21,5 nós (cruzeiro) - 23 nós (máxima)
Complemento:    3.780 passageiros, 1.110 tripulantes
Porto de registro:    Genova, Itália

Hoje estarei embarcando nessa coisa linda, trabalhando como Galley Utillity.
Para mais informações acesse o site da Costa Cruzeiros.

Racionais

RACIONAIS_2009

Racionais MC's é um grupo brasileiro de rap e hip hop alternativo, cuja ideologia é divulgar a desigualdade social brasileira. As letras de suas músicas falam sobre a realidade das periferias urbanas brasileiras, discutindo sobre o crime, pobreza, preconceito social e racial, drogas e conciência política. Formado por Mano Brown (Pedro Paulo Soares Pereira), Ice Blue (Paulo Eduardo Salvador), Edy Rock (Edivaldo Pereira Alves) e KL Jay (Kleber Geraldo Lelis Simões) o grupo teve início em 1988, na cidade de São Paulo.

Usando a linguagem dos morros, com expressões típicas das comunidades pobres com o objetivo de comunicar-se de forma mais eficaz com o público jovem de baixa renda. As letras do grupo fazem um discurso contra a opressão à população marginalizada na periferia e procuram passar uma postura contra a submissão e a miséria. Apesar de atuar essencialmente na periferia paulistana, de não fazer uso de grandes mídias e se recusar a participar de grandes festivais pelo Brasil, o grupo vendeu durante a carreira cerca de 1 milhão de cópias de seus álbuns.

Um dos principais grupos de rap e hip hop brasileiros, os Racionais MC's surgiram no final da década de 1980. A primeira gravação dos Racionais MC's foi em 1988, quando o selo Zimbabwe Records (especializado em música negra) lançou a coletânea "Consciência Black". Neste LP, apareceram os dois primeiros sucessos do grupo: "Pânico na Zona Sul" e "Tempos Difíceis". Ambas canções apareceriam dois anos depois em Holocausto Urbano, primeiro disco solo do grupo de rap. No LP, o grupo de rap paulistano denuncia em suas letras o racismo e a miséria na periferia de São Paulo, marcada pela violência e pelo crime. O álbum tornou os Racionais MC's bem conhecidos na periferia paulistana, o grupo fez uma série de shows pela Grande São Paulo. Ainda naquele ano, o conjunto fez dois na Febem.

Em 1991, os Racionais MC's abriram para o show do pioneiro Public Enemy, um dos mais famosos grupos de hip hop americano, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A popularização na periferia de São Paulo fez com que os integrantes dos Racionais MC's passassem a desenvolver trabalhos especialmente voltados para comunidades pobres, dentre os quais um projeto criado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, em que o conjunto realizou palestras em escolas sobre drogas, racismo, violência policial, entre outros temas. No final de 1992, foi lançado Escolha seu Caminho, segundo LP do grupo.

No ano seguinte, participaram do projeto "Música Negra em Ação", realizado no Teatro das Nações em São Paulo, e gravaram o disco Raio x Brasil, terceiro disco do conjunto, lançado em uma festa na quadra da escola de samba Rosas de Ouro, para um público estimado de 10 mil pessoas. Canções deste disco como "Fim de Semana no Parque" e "Homem na Estrada" (ambas de Mano Brown) fizeram grande sucesso em bailes de rap e nas rádios do genêro em todo o país.

Principal atração do Rap no Vale, um concerto de rap realizado no final de 1994, no Vale do Anhangabaú (centro de São Paulo), e que terminou em confusão e quebra-quebra, os membros do grupo foram presos pela polícia sob acusação de incitação à violência - a violência policial é um tema freqüente nas letras do grupo. Ainda naquele ano, a gravadora Zimbabwe lançou a coletânea Racionais MC's.

Populares, os Racionais MC's participaram nos anos seguintes de vários concertos filantrópicos em benefício de HIV positivos, campanhas de agasalho e contra a fome, além de atuarem em protestos como o aniversário da Abolição dos Escravos no Brasil.

No final de 1997, foi lançado o disco Sobrevivendo no Inferno, pelo selo Cosa Nostra (do próprio grupo), que vendeu mais de 500 mil cópias. Dentre os grandes sucessos deste álbum estão "Diário de um Detento", "Fórmula Mágica da Paz", "Capítulo 4, Versículo 3" e "Mágico de Oz". Com esse disco, os Racionais MC's deixavam de ser um fenômeno na periferia paulistana para fazer sucesso entre outros grupos sociais. Apesar disso, o grupo adotou uma postura antimídia. Um exemplo notório foi a cerimônia de premiação do Video Music Brasil, da MTV Brasil, quando Mano Brown provocou a plateia presente no evento, ao dizer que a mãe dele já teria lavado a roupa de muitos daqueles "boys", e ressaltou que o público dos Racionais MC's continuaria sendo o da periferia.

Continuam a se apresentar em clubes e quadras de escola de samba de comunidades carentes pelo Brasil. O disco chegou a marca de 500 mil cópias vendidas somente com distribuição do próprio grupo (nas bancas de jornal, bailes, clubes, quadras, shows e camelôs).

Em 2002, o grupo lançou Nada Como um Dia Após o Outro Dia, disco duplo que, assim como seu antecessor, foi bem recebido pela crítica. Entre os maiores sucessos estão "Vida Loka", "Negro Drama", "Jesus Chorou" e "Estilo Cachorro". Em 2006, o grupo lançou 1000 Trutas, 1000 Tretas, primeiro DVD do grupo.

Em 2009, foi lançado o álbum Tá na Chuva, com nove canções. Atualmente, o grupo mantém parceria com outra banda de rap, Rosana Bronks, a qual faz show junto com os Racionais, já gravou um disco sobre a mesma gravadora (Cosa Nostra) e tem participação especial em uma música, 1 Por Amor, 2 Por Dinheiro.

Legião Urbana

 

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Legião Urbana foi uma banda brasileira de rock surgida em Brasília ativa entre 1982 à 1996.  Ao todo, lançaram treze álbuns, somando mais de vinte milhões de discos vendidos. Ainda hoje, é o terceiro maior grupo musical, da gravadora EMI-Odeon, em venda de discos por catálogo, no mundo, com média de duzentas mil cópias por mês. O fim do grupo foi marcado pelo falecimento de seu líder e vocalista, Renato Russo, em 11 de outubro de 1996.

A banda foi formada em agosto de 1982, após a dissolução do Aborto Elétrico, grupo seminal da cena punk de Brasília, o qual também originou o Capital Inicial. Para compor, Renato Russo se inspirava em bandas como The Smiths, The Cure e Joy Division.

A primeira apresentação da Legião Urbana aconteceu em 5 de setembro de 1982 na cidade mineira de Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque, que contou com outras oito atrações, entre elas a da Plebe Rude, que abriu o palco para a Legião.

Esse foi o único concerto em que a banda apareceu com a sua primeira formação: Renato Russo (vocalista e baixista), Marcelo Bonfá (baterista), Paulo Paulista (tecladista) e Eduardo Paraná (guitarrista). Após a apresentação, Paulo Paulista e Eduardo Paraná deixaram a Legião. O próximo guitarrista seria Ico Ouro-Preto (irmão de Dinho Ouro-Preto, vocalista do Capital Inicial), mas foi logo substituído por Dado Villa-Lobos, que assumiu a guitarra da Legião em março de 1983.

Em 23 de julho de 1983, a Legião faz no Circo Voador, Rio de Janeiro, um concerto que mudaria a história da banda. Após a apresentação, eles são convidados a gravar uma fita demo com a EMI. No ano seguinte, entra o baixista Renato Rocha e começa então a gravação do primeiro disco.

O primeiro álbum Legião Urbana, lançado em 2 de janeiro de 1985, é extremamente politizado, com letras que fazem críticas contundentes a diversos aspectos da sociedade brasileira. Paralelo a isso, possui canções de amor que foram marcantes na história da música brasileira, como "Será", "Ainda é cedo" e "Por Enquanto", esta última que é considerada como a melhor faixa de encerramento de um disco, segundo Arthur Dapieve, crítico e amigo de Renato Russo. "Geração Coca-Cola" é outra música famosa deste álbum.

O segundo álbum, Dois, foi lançado em 1986. O disco deveria ser duplo e se chamar Mitologia e Intuição, mas o projeto foi recusado pela gravadora, fazendo com que o disco saísse simples. Em seu começo é possível ouvir um pouco da canção "Será" envolto a ruídos de rádio e do hino da Internacional Socialista. É o segundo álbum mais vendido da banda, com mais de 1,2 milhão de cópias, e considerado por muitos o mais romântico. "Tempo Perdido" fez um grande sucesso e se tornou num dos clássicos da Legião. "Eduardo e Mônica", "Índios" e "Quase Sem Querer" também fizeram sucesso.

Que País É Este 1978/1987 pode ser considerada a primeira coletânea feita pela banda de Brasília, embora todas as faixas tivessem sido regravadas e produzidas para este álbum e em estúdio. Este material foi programado para entrar no antigo projeto Mitologia e Intuição, que foi abortado pela gravadora. Das nove canções do disco, sete eram do antigo Aborto Elétrico. Esta é a obra mais punk da Legião Urbana e contém em seu encarte uma breve história do grupo. Foi o último trabalho oficial com a participação do então baixista Renato Rocha. Seu título provisório era Mais do Mesmo. As maiores músicas deste álbum foram "Que País É Este", "Faroeste Caboclo" e "Angra dos Reis".

O álbum As Quatro Estações de 1989 é considerado por muitos o melhor trabalho deles, além de conter o maior número de hits: são onze canções, das quais pelo menos nove foram tocadas incessantemente nas rádios. É o álbum mais vendido da Legião, com mais de 1,7 milhão de cópias, é também considerado o disco mais "religioso". O baixista Renato Rocha tocou com o trio nos três primeiros álbuns e chegou a gravar o baixo de algumas faixas desse álbum, mas acabou por deixar o grupo devido a desentendimentos com os outros membros. As linhas de baixo originalmente gravadas por Rocha foram regravadas por Dado e Renato, que se revezaram nos baixos e guitarras. Músicas legendárias como "Pais e Filhos" e "Monte Castelo" fizeram parte deste álbum.

Lançado em Novembro de 1991, V é o disco mais melancólico. Renato estava em um momento complicado de sua vida, com a descoberta de que era soropositivo um ano e meio antes, os problemas no relacionamento com o namorado americano, Robert Scott Hickman, e o alcoolismo. O álbum é recheado de canções atípicas para os "padrões" da banda. A atmosfera de "Metal Contra as Nuvens", com seus mais de onze minutos de duração, é um dos destaques, assim como a densa "A Montanha Mágica", a crítica social de "O Teatro dos Vampiros" e a melancólica "Vento no Litoral". Para boa parte dos fãs mais fervorosos, esta é a obra-prima da Legião Urbana.

O álbum O Descobrimento do Brasil de 1993, época em que Renato Russo tinha iniciado o tratamento para livrar-se da dependência química e mostrava-se otimista quanto ao seu sucesso. Ainda assim, as letras oscilam entre tristeza e alegria, encontros e despedidas. É como se, para seguir em frente, fosse necessário deixar muitas coisas para trás, e não se pudesse fazer isso sem uma boa dose de nostalgia. Desta forma, Descobrimento é um álbum com fortes notas de esperança, mas permeado por tristeza e saudosismo. Ainda assim, é considerado por muitos o álbum mais "alegre" e delicado da Legião Urbana. E um dos que menos tocou nas rádios. As faixas de sucesso foram "Vinte e Nove" e "Perfeição", música essa que foi na época uma pesada crítica ao Brasil, fez parte deste álbum.

O último concerto da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânico Abbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1995". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músico Herbert Vianna.

A Tempestade ou O Livro dos Dias, lançado em 20 de setembro de 1996, foi o último da banda. Além disso, o álbum possui densas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'Avventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado". As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, homossexualidade, AIDS, amor, intolerância e injustiças, sendo um disco "melodramático" e de alma triste.

Algumas canções do disco sugerem uma despedida antecipada, como diz o trecho "e quando eu for embora, não, não chore por mim", da canção "Música Ambiente". As fotos do encarte foram tiradas próximas à época do lançamento, exceto a de Renato, que foi aproveitada da sessão de fotos do seu álbum solo Equilíbrio Distante de 1995, já que o cantor se recusou a fotografar para o disco. O álbum A Tempestade foi lançado inicialmente na época como um clássico livrinho com capa de papelão e anos depois relançado como álbum comum (caixa de plástico). A foto do guitarrista Dado é diferente entre as duas versões. Com exceção de "A Via Láctea", as demais faixas do álbum possuem apenas a voz guia de Renato, que não quis gravar as vozes definitivas. Também não foram incluídas as frases "Urbana Legio Omnia Vincit" e "Ouça no Volume Máximo", presentes nos discos do grupo. Em seu lugar, uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma república federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus".

O fim oficial da banda aconteceu em 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do mentor, líder e fundador da banda. Renato Russo faleceu 21 dias após o lançamento de A Tempestade, no dia 11 de Outubro de 1996.

Uma Outra Estação foi um álbum póstumo. A idéia original era de que A Tempestade fosse um álbum duplo. Como saiu simples, as sobras de estúdio foram compiladas nesse álbum de 1997. Canções como "Clarisse" ficaram de fora do álbum anterior por desejo do próprio Renato, que a considerava com uma temática muito pesada. A letra da canção "Sagrado Coração" consta no encarte porém não possui registro da voz de Renato. O álbum conta com participações especiais como Renato Rocha, baixista dos primeiros discos da Legião, e Bi Ribeiro, baixista dos Paralamas do Sucesso.

A banda então prossegue fazendo sucesso e vendendo muitos discos, e se seguem muitas entrevistas e reportagens com os ex-integrantes, Dado e Bonfá. Muitos começam a ouvir as músicas da banda após a morte de Renato, aclamado por alguns até mesmo como herói, embora sem nenhum feito heroico, mas perpetuado como um portador de uma visão crítica e realista.